Esse é mais um filme cúti-cúti da Amelie PoulainAudrey Tautou, cuja personagem tem que retomar a vida após a morte do marido (também cúti-cúti, diga-se de passagem). Primeiro, ela se joga no trabalho, até ouvir comentários indiscretos dos colegas e acordar para a vida.
Se vc ainda não viu o filme, pare de ler AGORA.
Se já viu, também deve ter se encantado pelo sueco desajeitado e o doce poema que ele constrói no final:
Eu caminho pelas várias idades de Nathalie. Ela provavelmente se escondia atrás da árvore aos 6 anos. Quando adolescente, parou com essas brincadeiras e passeava pelas rosas em pensamentos profundos. Depois, uma jovem mulher sonhou acordada neste banco. François foi atrás dela e eles se amaram. E ela se viu sozinha. Ele nunca mais estaria ali. Sua avó nada podia fazer para consolá-la.
Ao caminhar por aqui, eu ando sobre sua dor. E neste local, no coração dessas Nathalies é onde vou me esconder.