Alguns atores são automaticamente associados a certos tipos de filmes. Hugh Grant, por exemplo, interpreta sempre personagens rasos, com tiradas engraçadinhas, entre outros atributos que reforçam o ideal romântico do século XX, dialogando – e ratificando – a lenda do príncipe em seu cavalo branco. Liam Neeson, por outro lado, pode ser relacionado à filmes mais intensos, por vezes depressivos, que, se não demandam intelectualmente, exigem uma boa dose de conhaque para levantar o astral ou para acompanhar incansáveis reflexões noite adentro.
Sendo assim, surpreendi-me ao vê-lo em um thriller como Desconhecido. Prova do que estou falando é a cena abaixo, que bem lembra Jason Bourne.
No final, tem também uma luta bem coreografada e bacana.
Se você não viu o filme, não esquenta. O spot abaixo é só um tira-gosto do que você está perdendo:
PS1: Momento Oficina – Liam tá envelhecendo bem, não?
PS2: A fraca e magrela January Jones também está no filme. Diane Kruger, além de mais bonita, sai-se beeeem melhor, cá entre nós. É uma pena que a gente (sic) não consiga esquecer aquele pé horroooooroso exibido em Bastardos Inglórios.
PS3: Destaque para a presença de Frank Langella, que eu jurava que tinha morrido mas continua firme entre nós (\o/), e Bruno Ganz.
PS4: Esse post teve a colaboração intelectual de Juliana Baptista. A minha personalidade simplória (e prática) inibiria conjunções sobre como “os filmes em que o Hugh Grant participa jogam numa só fogueira todas as nuances da complexidade de uma mulher contemporânea e abafa todo e qualquer traço do dilema existencialista do ser humano e a responsabilidade individual da mulher”.
Cheers!