PS1: 16 anos depois, cai a ficha. Aquela loira, feia, vulgar e engraçada, que tenta dar o golpe no Uncle Fester, é a Joan Cusack.
PS2: Não é o bebê mais fofo do mundo? (E eu concordo com a Morticia. A versão mini-Gomez é muito melhor que o anjinho, de cabelos loiros encaracolados).
Eu precisei de 24 horas e de um empurrãozinho da Isabela Boscov, da Veja, para definir que indicações esse filme levaria. Fiquei matutando a crítica dela, em especial a parte em que diz que 500 Dias com Ela é o antirromance, algo completamente diferente do que estamos acostumados a ver.
E é verdade. Eu sou viciada em romances e comédias românticas e, embora admita o valor de Closer e Amantes, saí desgostosa do cinema por achar esses filmes reais demais. Eu não quero sofrimento; quero vibrar com o casal, rir, chorar e sair do cinema achando que o mundo é mesmo um conto de fadas (não julguem! cada um se ilude da forma que quiser!).
500 Dias com Ela tem um pouco desses dois mundos, mas pende mais para a realidade. Ainda assim, é impossível não se apaixonar pela história e personagens que o novato Marc Webb construiu – da pequena e madura Rachel Hansen (Just because she likes the same bizzaro crap you do doesn’t mean she’s your soul mate), do melhor amigo Paul(Robin is better than the girl of my dreams. She’s real), doNarrador(Most days of the year are unremarkable. They begin, and they end, with no lasting memories made in between. Most days have no impact on the course of a life. May 23rd was a Wednesday), da honestidade polêmica de Summer(I woke up one morning and I just knew… what I was never sure of with you) eTom, principalmente Tom.
O romântico, descolado e certinho Tom que diz It’s love, it’s not Santa Claus, que sabe de cor o que mais gosta em Rachel (I love her smile. I love her hair. I love her knees. I love how she licks her lips before she talks. I love her heart-shaped birthmark on her neck. I love it when she sleeps), que dança maravilhosamente bem de tanta felicidade
e depois, como todos nós, leva um doloroso tombo (You don’t want to be named as someone’s boyfriend and now your someone’s wife?).
Esse filme conta o romance vivido por Jane Austen com o jovem advogado irlandês Tom Lefroy. O relacionamento com ele inspira a criação de personagens, incluindo Orgulho e Preconceito.
PS1: Nesse filme, é possível entender esse comentário aqui.