Diário de uma Paixão por Melhor Declaração e Melhor Dedicatória

Há quase um mês que procuro na Blockbuster esse filme. O motivo, confesso com vergonha, não é nada nobre: Ryan Gosling é a minha nova obsessão. Além disso, durante uma ampla e profunda (sic)  navegação na web, li em um site que esse é o romance preferido de Mark Wahlberg (veja aqui).

Declarações constrangedoras à parte, encontrei o filme na última terça-feria e me surpreendi. O elenco, além de Gosling, é muito bom — tem Gena Rowland, James Garner e Joan Allen.

    

A história é de Nicholas Sparks, responsável pelos best-sellers A Última Música, Querido John e Noites de Tormenta.  Sim, as três obras também viraram filmes, o que é motivo de sobra para quem gosta de torcer o nariz para qualquer coisa mais comercial. Não é o meu caso.

        

Diário de Uma Paixão é definitivamente o meu Nicholas Sparks preferido e deve em breve entrar na minha DVDteca.  Há tempos não chorava tanto com uma obra e, por isso, se você ainda não assistiu a esse filme, PARE AGORA DE LER ESSE POST.

É isso mesmo!  Assista ao filme e depois volte deixar o seu comentário. Eu juro que não vai se arrepender.

Se já viu, então você conhece essa cena, a mais famosa do filme:

Young Allie: Why didn’t you write me? Why? It wasn’t over for me, I waited for you for seven years. But now it’s too late.
Young Noah: I wrote you 365 letters. I wrote you everyday for a year.
Young Allie: You wrote me?
Young Noah: Yes… it wasn’t over, it still isn’t over

Para mim, ela só é inferior a outra declaração, manifestada, de uma forma talvez desarticulada, durante uma discussão:

Young Noah: Would you just stay with me?
Young Allie: Stay with you? What for? Look at us, we’re already fighting.
Young Noah: Well that’s what we do, we fight… You tell me when I am being an arrogant son of a bitch and I tell you when you are a pain in the ass. Which you are, 99% of the time. I’m not afraid to hurt your feelings. You have like a 2 second rebound rate, then you’re back doing the next pain-in-the-ass thing.
Young Allie: So what?
Young Noah: So it’s not gonna be easy. It’s gonna be really hard. We’re gonna have to work at this every day, but I want to do that because I want you. I want all of you, for ever, you and me, every day. Will you do something for me, please? Just picture your life for me? 30 years from now, 40 years from now? What’s it look like? If it’s with him, go. Go! I lost you once, I think I can do it again. If I thought that’s what you really wanted. But don’t you take the easy way out.
Young Allie: What easy way? There is no easy way, no matter what I do, somebody gets hurt.
Young Noah: Would you stop thinking about what everyone wants? Stop thinking about what I want, what he wants, what your parents want. What do YOU want? What do you WANT?
Young Allie: It’s not that simple.
Young Noah: What… do… you… want? What do you want?
Young Allie: I have to go now.

E não há quem não se emocione com a dedicatória mais triste e mais linda:

The story of our lives, by Allison Hamilton Calhoun. To my love, Noah. Read this to me and I’ll come back to you.

PS1: O beijaço de Ryan e Rachel ganhou o MTV Movie Awards e foi repetido no palco do evento pela dupla:

Se inveja matasse…

PS2: Enquanto Rachel se prepara para o lançamento do seu primeiro Woody Allen (comentei aqui), my darling Ryan filma com George.

Que tal?

PS3:  Eu me recuso a comentar um eventual romance dele com a Michelle Aproveitadora Williams (prefiro perder para a Olivia), mas não posso deixar de citar a ótima performance em Blue Valentine.

Brilho de Uma Paixão por Melhor Declaração

Afinal, ele era John Keats. 😀

I almost wish we were butterflies, and live but three summer days – three such days with you I could fill with more delight than fifty common years could ever contain.

PS1:  Brilho de Uma Paixão é baseado na história de Keats e Fanny Brawne. Não agrada qualquer público, mas aquele apaixonado por romances épicos, poesia e amores castos.

PS2: Fanny ficou noiva de Keats e seu luto durou seis anos. Ela ficou amiga da irmã de Keats e, após a morte do irmão e da mãe, foi ver em Bolougne, na França, onde se casou com um comerciante abastado (adoro essa palavra). Com Louis Lindon, teve três filhos. Morreu em 1865, aos 65 anos, 44 após o falecimento do poeta.  

PS3: Quando o filme foi lançado lá fora, foi feito um concurso de cartas de amor. Veja o resultado no site oficial.

PS4: Em carta ao irmão, Keats a descreveu como ” beautiful, elegant, graceful, silly, fashionable and strange”. Strange é a minha parte favorita. 😉

 

Noiva em Fuga por Melhor Descoberta, Vestido e Declaração

Mais um clássico de Julia Roberts, que repetiu a dobradinha com o Richard Gere nove anos depois de Pretty Woman.

Três motivos para ver Noiva em Fuga:

1) A descoberta de Maggie Carpenter: indecisa, ela não sabia nem como preferia seu ovo, acompanhando sempre o gosto do homem que estivesse ao seu lado. Com um empurrãozinho, Maggie descobre bem mais do que isso.

2) Dos vestidos de noiva da Maggie, o que eu mais gosto e quero para mim é aquele que ela usou na quarta tentativa de casamento (sim, com o Ike). Adoro a transparência e o movimento (como um sino!!).

3) A declaração.

Maggie Carpenter: I love you, Homer Eisenhower Graham. Will you marry me?
Ike Graham: I… I’ve got to think about this a little bit.
Maggie Carpenter: Good. I was hoping you’d say that.
Ike Graham: [laughing] You were not!
Maggie Carpenter: I was, because if you said “yes” right away, then I wouldn’t get to say this next part, and I’ve been practicing.
[Maggie sits down, clears her throat]
Maggie Carpenter: Ready?
Ike Graham: I’m listening.
Maggie Carpenter: I guarantee there’ll be tough times. I guarantee that at some point, one or both of us is going to want get out. But I also guarantee that if I don’t ask you to be mine, I’ll regret it for the rest of my life. Because I know in my heart… you’re the only one for me.

 

PS1: Você já conhece a The Gere Foundation?

PS2: Além da dupla, Noiva em Fuga tinha bons coadjuvantes: Joan Cusack, Hector Elizondo (que também trabalhou em Pretty Woman), Rita Wilson (Mrs Hanks) e Christopher Meloni, o detetive Elliot Stabler, de Law & Order SVU.

Jesus!

Inimigos Públicos por Melhor Declaração

Droga, eu vou ter que admitir….eu estou NOVAMENTE PERDIDAMENTE APAIXONADA pelo Johnny Depp.

Eu demorei para ver Inimigos Públicos, eu sei. The fact is, além de ótimo filme, tudo que eu queria era aquele homem dizendo:

I like baseball, movies, good clothes, whiskey, fast cars… and you. What else you need to know?

PS1: Aprendam como se faz, boys!

PS2: E pensar que tudo começou com Anjos da Lei.

PS3: Provocações à parte, Inimigos Públicos trata da caçada a John Dilinger, o assaltante de bancos que se tornou o bandido mais procurado dos Estados Unidos nos anos 30. A ficha dele está disponível até hoje no site do FBI.

PS4: É claro que o Johnny Depp (não vou comentar todos os atributos dele) engole todo mundo, principalmente o Christian Bale. O elenco tem ainda a fofa Marion Cottillard, um quase irreconhecível  Billy Crudup, o talentoso Giovanni Ribisi e um Stephen Dorff, renascido das cinzas.

PS5: Eu vou ter que fazer (mais) um parênteses para dizer que, ainda que reconheça o talento do Giovanni Ribisi, ele sempre será o irmão da Phoebe para mim.

PS6: A direção é do Michael Mann, de Colateral e O Informante.

PS7: Vamos ao trailer:

Razão e Sensibilidade por Melhor Declaração

Não precisa complicar. Poucas palavras bastam.

At Norland my behaviour was very wrong. But I  convinced myself you felt only friendship for me and it was my heart alone that I was risking. I have come with no expectations. Only to profess, now that I am at liberty to  do so, that my heart is and always will be yours.

PS1: Com roteiro de Emma Thompson e direção de Ang Lee, a novela de Jane Austen apresenta uma Kate Winslet e um Hugh Grant bem novinhos, além de um Alan Rickman quase galã…

… e um Hugh Laurie irresistivelmente resmungão e irônico.

PS2: Aliás, quem me conhece já sabe, mas eu resolvi GRITAR PARA TODO MUNDO OUVIR que eu amo o House Hugh Laurie.

É tanto que eu perdoei a fase Stuart Little

… porque há coisas muito melhores a serem celebradas – da participação em Friends…  

… ao sucesso merecido de House,…

… que deixa claro não só que ele está envelhecendo muito bem como está cada vez mais talentoso (o primeiro capítulo da 6ª temporada é imbatível!!!)

PS3: Para a Wish List: a edição de luxo de Razão e Sensibilidade à venda na Livraria Cultura.

Um Lugar Chamado Notting Hill por Melhor Declaração

Notei um grave equívoco nesse blog: a falta de indicação para o clássico Um Lugar Chamado Notting Hill.

Embora a importância do Spiiiikeee nas nossas vidas já tenha sido mencionada (veja aqui), não consegui entender como tinha deixado passar uma das melhores declarações de todos os tempos.

Simples, sincera e direta.

I’m also just a girl standing in front of a boy asking him to love her.

Vale pontuar que essa declaração torna-se ainda mais corajosa após o mocinho usar o forte argumento de que I live in Notting Hill; you live in Beverly Hills.

PS1: Vocês não adorariam ganhar de presente um original do Chagall?

PS2:  Porque, afinal, “a felicidade não seria felicidade sem um bode tocando violino”.

PS3: A trilha desse filme é uma delícia, vai muito além de She e está, é claro, no Blip.

PS4: Esse é o filme preferido do Abelardo. Bjomesegue, Pref!

PS5: Quer ver o final? Indefinitely?

 

Melhor é Impossível por Melhor Declaração

As-good-as-it-gets-W

Essa indicação foi sugerida pela @fbubu e a gente precisa admitir que o Jack Melvin era estranho, gingava, mas sabia fazer um golaço.

Eu fico, porém, dividida entre essa outra cena.

I might be the only person on the face of the earth that knows you’re the greatest woman on earth. I might be the only one who appreciates how amazing you are in every single thing that you do, and how you are with Spencer, “Spence”, and in every single thought that you have, and how you say what you mean, and how you almost always mean something that’s all about being straight and good. I think most people miss that about you, and I watch them, wondering how they can watch you bring their food, and clear their tables and never get that they just met the greatest woman alive. And the fact that I get it makes me feel good, about me…is that something that is bad for you to be around?

PS: Sua opinião é importante para nós.

Orgulho e Preconceito por Melhor Declaração e Melhor Fora

colin_firth_-jennifer_ehle

Não é novidade para ninguém que eu adoro Jane Austen e, principalmente, esse romance. Por isso, foi muito difícil selecionar em que categoria o filme se encaixaria melhor.

Por mais distrações que tivesse, a cena em que o Mr Darcy se declara é a melhor. Adoro como ele é rude e desajeitado, o fora histórico que ele toma e o clima de ‘me beija’ no final.

PS1: Veja de novo…

… a declaração…:

Miss Elizabeth,  I have struggled in vain and I can bear it no longer. These past months have been a torment. I came to Rosings with the single object of seeing you… I had to see you. I have fought against my better judgment, my family’s expectations, the inferiority of your birth by rank and circumstance. All these things I am willing to put aside and ask you to end my agony. (…) I Love you. Most ardently. Please do me the honor of accepting my hand.

…e o Fora:

Sir, I appreciate the struggle you have been through, and I am very sorry to have caused you pain. Believe me, it was unconsciously done. (…) I’m sure that the feelings which, as you’ve told me have hindered your regard, will help you in overcoming it. (…)  From the first moment I met you, your arrogance and conceit, your selfish disdain for the feelings of others made me realize that you were the last man in the world I could ever be prevailed upon to marry.

PS2:  A primeira versão de Orgulho e Preconceito é bem diferente e, por ser mais fiel ao livro, mais longa.  Tem quase quatro horas.

A Elizabeth Bennet de Jennifer Ehle é mais madura (e bem vestida) que a de Keira Knightley. Por mais que eu goste do Matthew Macfadyen, o Colin Firth é o mais perfeito Mr Darcy.

Assista a mesma cena na versão de 1995:

 PS3: A segunda versão, porém, tem duas vantagens: Judi ‘M’ Dench e Kelly Reilly, de Albergue Espanhol, como Lady Catherine de Bourg e Caroline Bingley, respectivamente. 

PS4:  Quem mora nos EUA, UK, Austrália ou Canadá pode comprar pela internet uma caneca com a inscrição ‘In vain I have struggled“. Eu quero!!

PS5: E ontem a Folha trouxe uma matéria sobre o Orgulho, Preconceito e os Zumbis, uma adaptação bizarra que virou sucesso nos EUA e chega agora ao Brasil. Leia mais sobre este sacrilégio no G1 e na Veja.  

PS6: Outra adaptação, essa divertida, de Orgulho e Preconceito foi feita por Bollywood. Em 2004, saiu o A Noiva e o Preconceito, que a HBO vira e mexe reprisa.

É uma mistura da obra de Jane Austen com Caminho das Índias. Tem umas cenas pastelão que arrancam boas risadas (de tão ridículo, claro!).

Ah, conta com a participação da Alexis Bledel, a Rori de Gilmore Girls, e o Naveen Andrews, o Sayid do Lost.

A minha cena preferida é  aquela em que Lalita caminha pela praia com o Mr Darcy.  Quem dá o clima de romance são os salva-vidas, os surfistas e, pasmem!, um grupo gospel. Im-pa-gá-vel!

Está preparado? Pega essa, então! (se tiver tempo, veja o trecho todo. Caso contrário, pule para o 9’04”).

Quem não quer sentir um amor desses? hahahaha