Eu estava mega-super-hiper-impressionada com o trailer, o que só poderia render decepção. Ok, é bem produzido e tem uma trilha deliciosa com Nat King Cole e Dean Martin cantando, respectivamente, Autumn Leaves e Memories Are Made of This.
Fora isso, é a Marilyn bipolar que a gente conhece e um garoto zoiudo babão. #ProntoFalei
Me dá sete dias com o #1 para você ver o que é um filme…épico!
PS1: O zoiudo babão chama-se Eddie Redmayne, ator inglês, coadjuvante em obras bem inglesas (sic) como A Outra e Elizabeth.
PS2: Essa cena, meio bossa nova, foi a melhor da Aproveitadora Williams.
O clássico de Charlotte Brontë já foi comentado aqui, tem Cary Fukunaga na direção e Mia Wasikowska no papel principal. A ela esse post é dedicado e aposto os dentes da frente dessa atriz como sua vaga já está garantida entre as indicadas ao Oscar .
Esqueça completamente aquela menina sem graça de Alice e Minhas Mães e Meu Pai. Em Jane Eyre, Mia emociona e faz jus à heroína de Charlotte. A imprensa inglesa ressaltou ainda que, ao contrário de Anne Hathaway em Um Dia, a australiana mostrou um sotaque perfeito.
Mia está tão bem que nem desaparece ao lado de Lady Judi Dench, que interpreta a governanta Mrs Fairfax. E esse, eu acho, é o melhor elogio que uma jovem atriz poderia receber.
A cena abaixo é a melhor prova do que estou falando (Spoiler!!)
Ah, é… Em alta, Fassbender também está em Jane Eyre. Posso te garantir que ele empresta sua beleza a Mr Rochester e… só. Ah, que saudade do Colin Firth…
PS: Lançada em 1847, Jane Eyre é a principal obra de Charlotte Brontë . A autora inglesa morreu em 1855 e, embora esteja enterrada em Haworth, é celebrada no Poet’s Corner da Abadia de Westminster, ao lado das irmãs Anne e Emily.
PS2: Aliás, Jane Eyre, o filme, é mais uma prova que turismo e cinema podem caminhar juntos. Amanhã explico por que.
A obra de Charlotte Brontë ganha nova adaptação. O direitor e a roteirista, Cary Fukugaga e Moira Buffini respectivamente, não são lá conhecidos do grande público, mas o elenco traz bons nomes.
O Estadão uma bela matéria sobre a falta de papéis para mulheres maduras em Hollywood. O foco foi a Ellen Barkin, que “se sentiu nua diante da câmera” ao interpretar uma estrela de cinema decadente em Shit Year, de Cam Archer.
Aos 56 anos, Ellen já ficou seis anos sem conseguir um bom papel. Pensou em desistir até mudar de lado e trabalhar atrás das câmeras como produtora ou diretora.
Todo mundo sabe que Meryl Streep é uma exceção nessa indústria. Consegue bons papéis, atrai boas histórias e, principalmente, rende milhões aos estúdios.
Então, o desafio que me coloquei foi fazer um ranking de 15 atrizes acima dos 50 anos, que merecem, por sua beleza e talento, mais atenção.
No último fim de semana, eu entrei no cinema muito nervosa. Estava morrendo de medo de me decepcionar com NINE, tamanha a expectativa que criei em torno desse filme.
Eu adoro musicais, tinha adorado o trailer, ficado apaixonada pelo pôster, impressionada com a tropa do Signor Guido Contini…
Assim que o filme começou, todo o medo evaporou. E foi aquele que chamei de chato aqui nesse blog o responsável por isso.
Eu fiquei apaixonada por Guido Contini – pelo talento, pela atuação, pelas covinhas…
Entre tantas mulheres maravilhosas (e vocês sabem que adoro Lady Judi e Penélope), destacam-se Sophia Loren, deslumbrante aos 75 anos, e…
A minha cena preferida, porém, é com Saraghina, a prostituta interpretada por Fergie. Eu fiquei com muita vontade de tocar o pandeiro, subir na poltrona do cinema, cantar feito louca Be Italiaaaaaaaaaaaaaan e, ao final, aplaudir de pé.
PS1: Não havia nove mulheres na vida de Guido Contini. Nine faz referência ao filme 8½, de Fellini, diretor que, segundo o The Guardian, fazia um cinema “of visually expressed emotions rather than intellectual rigour”.
PS2: Fellini ganhou seu terceiro Oscar por 8½, que foi lançada em 1963.
PS3: A Fergie engordou 6 quilos para viver Saraghina. No último Grammy, porém, deu para perceber que ela já voltou a antiga forma.
PS4: Nine estreou na Broadway em 1982 com Raul Julia no papel de Guido. Dez anos depois, em Londres, foi a vez de Jonathan Pryce assumir o papel do diretor italiano.
PS5: Nine também está no Oscar: Direção de Arte, Costume Design, Atriz Coadjuvante (Penélope Cruz) e Original Music (dessa vez, não é Cinema Italiano, mas Take it All)
Todo mundo fala da Sophia Loren, mas ela também está linda em Nine.
Preciso, porém, confessar uma coisa: eu tenho medo dela em Notas Sobre um Escândalo. MUITO MEDO!!
Mais do que obcecada, ela é perversa.
Prestou atenção nessa frase final?
We are bound by the secrets we share.
Merece Melhor Frase, certo? Agora olha essas duas:
Mind the gap – it’s the distance between life as you dream it and life as it is.
e
People languish for years with partners who are clearly from another planet. We want so much to believe that we’ve found our other. It takes courage to recognise the real as opposed to the convenient.
Até hoje eu não sou capaz de escolher a melhor. Vc consegue?
PS1: Dizem que, durante Nine, Lady Judi fez as pazes com Daniel Day-Lewis, com quem ela tinha rompido após o ator deixá-la na mão. Isso aconteceu há muitos anos. Na época, ele deixou a montagem de Hamlet alegando uma exaustão nervosa (ou alguma viadagem assim), jurou que estava abandonando as artes dramáticas e foi ser sapateiro na Itália.
PS2: Quer dar mais uma espiadinha nela em Nine?
PS3: Agora ela está chiquérrima mesmo em Rage (só não supera o Jude Law). Saca só:
PS4: Rage é um filme de 95 minutos com 14 personagens, de uma crítica de moda a modelo fictícia Lettuce Leaf (em tradução literal, Folha de Alface) que falam sobre suas supostas experiências nos bastidores da moda. Mais info aqui.
O trailer já está correndo a web e só aguçou ainda mais a minha curiosidade. Be Italian!
PS1: 15 de Janeiro. Preparem-se.
PS2: Segundo a Ana Maria Bahiana, que já teve a sorte de ver, “num ano paupérrimo é um prazer ver um tributo a um cinema feito com a alma, num tempo em que cinema valia a pena”.
PS3: Na próxima quarta-feira, o GNT exibe o encontro da Oprah com todo o elenco de Nine. Tô em B-O-L-A-S!
Não é novidade para ninguém que eu adoro Jane Austen e, principalmente, esse romance. Por isso, foi muito difícil selecionar em que categoria o filme se encaixaria melhor.
Por mais distrações que tivesse, a cena em que o Mr Darcy se declara é a melhor. Adoro como ele é rude e desajeitado, o fora histórico que ele toma e o clima de ‘me beija’ no final.
PS1: Veja de novo…
… a declaração…:
Miss Elizabeth, I have struggled in vain and I can bear it no longer. These past months have been a torment. I came to Rosings with the single object of seeing you… I had to see you. I have fought against my better judgment, my family’s expectations, the inferiority of your birth by rank and circumstance. All these things I am willing to put aside and ask you to end my agony. (…) I Love you. Most ardently. Please do me the honor of accepting my hand.
…e o Fora:
Sir, I appreciate the struggle you have been through, and I am very sorry to have caused you pain. Believe me, it was unconsciously done. (…) I’m sure that the feelings which, as you’ve told me have hindered your regard, will help you in overcoming it. (…) From the first moment I met you, your arrogance and conceit, your selfish disdain for the feelings of others made me realize that you were the last man in the world I could ever be prevailed upon to marry.
PS2: A primeira versão de Orgulho e Preconceito é bem diferente e, por ser mais fiel ao livro, mais longa. Tem quase quatro horas.
PS4: Quem mora nos EUA, UK, Austrália ou Canadá pode comprar pela internet uma caneca com a inscrição ‘In vain I have struggled“. Eu quero!!
PS5: E ontem a Folha trouxe uma matéria sobre o Orgulho, Preconceito e os Zumbis, uma adaptação bizarra que virou sucesso nos EUA e chega agora ao Brasil. Leia mais sobre este sacrilégio no G1 e na Veja.
PS6: Outra adaptação, essa divertida, de Orgulho e Preconceito foi feita por Bollywood. Em 2004, saiu o A Noiva e o Preconceito, que a HBO vira e mexe reprisa.
É uma mistura da obra de Jane Austen com Caminho das Índias. Tem umas cenas pastelão que arrancam boas risadas (de tão ridículo, claro!).
A minha cena preferida é aquela em que Lalita caminha pela praia com o Mr Darcy. Quem dá o clima de romance são os salva-vidas, os surfistas e, pasmem!, um grupo gospel. Im-pa-gá-vel!
Está preparado? Pega essa, então! (se tiver tempo, veja o trecho todo. Caso contrário, pule para o 9’04”).
Logo nos primeiros minutos de Casino Royale, James Bond está em Madagascar para sua primeira missão. A caçada não deixa de dúvidas de que Daniel Craig ameaça definitivamente o reinado de Sir Sean Connery está realmente ameaçado.